TODOS JUNTOS, CANTANDO A UMA SÓ VOZ...


Inicio o texto de hoje, meus queridos leitores, pedindo desculpas pelo imenso tempo em que a TRIBUNA ficou sem as atualizações e as postagens devidas. Aproveitando o ensejo, agradeço a todos aqueles amigos que me enviaram e-mail e mensagens, sejam elas via SMS, msn e etc, pedindo para que eu voltasse a escrever neste blog.

Infelizmente o dia-a-dia me impediu de dar a merecida atenção à TRIBUNA, razão pela qual optei por ficar um tempo sem postar a escrever aqui textos medíocres, que não fossem merecedores da caríssima atenção de cada um que acessa essa página.

Pensei em vários temas para o artigo do retorno. Assuntos não faltaram. Confesso que fiquei muito inclinado a registar aqui meu posicionamento crítico sobre a mal gerida crise Brasil-Honduras e sobre a indicação do Advogado Geral da União, José Antonio Toffoli, para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com o falecimento do ministro Carlos Alberto Menezes Direito.

Entretanto, como ambos os assuntos têm nuances verdadeiramente indigestas e, por isso, demandariam comentários com forte crítica, preferi falar de algo mais belo, mais esperançoso, que fizéssemos, como poucas vezes, ter orgulho da natureza humana e da sua sensibilidade incomparável.

Por isso, trago abaixo um vídeo que me emocionou quando o encontrei no sítio eletrônico do you tube. Trata-se de um evento publicitário promovido por uma empresa de telefonia na Trafalgar Square, em Londres (pelo visto, até nisso temos muito o que aprender com o velho continente).


A companhia reuniu cerca de 13.500 pessoas em frente a um imenso telão, distribuiu milhares de microfones sem fio (vejam a sofisticação do evento!) e incentivou todos a cantarem, juntos, a uma só voz, a bela canção dos Beatles intitulada Hey Jude.

Os comentários são dispensáveis. As imagens falam por si. Mas o que não queria deixar de lhes dizer é que momentos como esse são uma excelente oportunidade para percebemos como é possível, ao menos por alguns instantes, que sejam esquecidas as diferenças, que os rancores sejam deixados de lado e que possamos celebrar, juntos, como co-habitantes deste imenso e belo planeta, o simples fato de estarmos vivos.

Até a próxima.